Os professores são privilegiados, os médicos também, os juízes…igualmente, os funcionários públicos em geral têm “imensos privilégios” – desde o pior ao melhor remunerado. E “privilegiados” são ainda os pensionistas, quem está doente e tem cuidados de saúde sem pagar, quem não tem emprego e recebe subsídio, quem quer ter uma escola perto de casa e também os que não querem ver os centros de saúde que estão abertos toda a noite encerrados sem que nada se lhe dê em troca…
Afinal, parece que somos um país de… “privilegiados”. Quem não tem afinal “privilégios”? O “povo” respondeu-me uma outra pessoa. Mas qual povo? O povo não seremos nós? Os “privilégios” de facto querem dizer classe média.
Na análise de quem me reduziu o discurso dos privilégios ao absurdo, este Governo está a usar magistralmente uma das características que se diz terem os portugueses: a inveja.
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