A abertura do processo disciplinar por parte do hospital terá sido motivada por uma queixa do gabinete do Primeiro-ministro, que telefonou ao presidente da USLG, Fernando Girão, a solicitar esclarecimentos.
Ao «Público», Fernando Girão explica as razões que levaram o hospital a condenar aqueles dois médicos. O Presidente do Conselho de Administração da USLG afirma que, ao usarem o papel timbrado, os médicos prejudicaram o «erário público», porque esta situação acarretou custos para o hospital.
Quanto ao facto de ter ordenado a retenção de 17 envelopes com o abaixo-assinado e de ter sido formalmente acusado pelo Ministério Público do crime de violação de correspondência, Fernando Girão anuncia que vai recorrer.
«Não compreendo que o MP não tenha tido em conta esta defesa dos interesses do Estado, ao ilibar os dois médicos da utilização de meios e bens públicos para fins privados», afirmou o responsável ao «Público». Fernando Girão vai por isso recorrer da acusação «por entender que não se pode ser julgado por defender os interesses do Estado».
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