30/12/09

Condenada por la agresividad de su hijo

La Audiencia de Sevilla encuentra culpable a una madre por su 'laxitud y tolerancia' a la actitud violenta de su vástago
La Audiencia de Sevilla ha condenado a una mujer a pagar 14.000 euros de multa por una agresión de su hijo en el Instituto de Secundaria en el que estudia. El tribunal considera que la 'laxitud y tolerancia' de la mujer a la hora de educar al menor han motivado el comportamiento violento del adolescente.
La multa pagará el tratamiento para recomponer los dientes de otro menor, compañero de Instituto Castilla de Castilleja de la Cuesta, Sevilla. En el juicio, la mujer intentó desviar la responsabilidad hacia el centro educativo por no hacer 'labores suficientes de vigilancia' de los alumnos, pero la sentencia estima que los adolescentes no necesitan una vigilancia tan rígida, sino que 'la brutalidad e intensidad' de la agresión evidencian 'una falta de inculcación o asimilación de educación y moderación de costumbrse en el agresor para la convivencia en valores'.
La Audiencia confirma así el primer fallo judicial que hablaba de una 'incorrecta educación', que los jueces equiparan a aquellas situaciones en las que los progenitores 'permiten o no se preocupan de controlar que sus hijos no lleven al centro escolar objetos que puedan resultar en sí mismos peligrosos'.

Confira a notícia no El País. Tradução aqui!

29/12/09

Condenada pela agressividade do seu filho

O Tribunal de Sevilha condenou uma mãe pelo 'laxismo e tolerância' que provocou a atitude violenta do seu educando.
O Tribunal de Sevilha condenou uma mulher ao pagamento de uma multa de 14.000 euros por causa de uma agressão do seu filho ocorrida no Instituto de Secundaria em que anda a estudar. O tribunal considerou que o 'laxismo e tolerância' da mulher na educação do menor é que motivaram o comportamento violento do adolescente.
A multa servirá para pagar o tratamento de reconstituição dos dentes do outro menor, colega no Instituto Castilla de Castilleja de la Cuesta, Sevilha. Durante o julgamento, a mulher tentou atribuir a responsabilidade ao centro educativo por não ter executado as 'tarefas suficientes de vigilância' sobre os alunos, mas a sentença ajuizou que os adolescentes não necessitam de uma vigilância tão rígida, antes que 'a brutalidade e intensidade' da agressão evidenciam 'uma falta de comunicação ou assimilação de educação e a moderação de costumes no agressor para uma convivência assente em valores'.
O Tribunal confirma assim a primeira decisão judicial que referia uma 'educação incorrecta ', que os juízos comparam com aquelas situações em que os progenitores 'permitem ou não se preocupam em controlar os seus filhos para que não levem para as escolas objectos que possam tornar-se, por si mesmos, perigosos'.

Renovação do cartão do contribuinte



Quando um documento se estraga, mesmo que ligeiramente, é preciso tirar um novo. Seja o bilhete de identidade, seja o cartão de contribuinte. Na era do simplex e do cartão do cidadão, o processo tem tudo para ser simples. Mas a verdade é que pode não ser.

Já o tinha denunciado aqui

Aeroporto de Lisboa


Serviços públicos Vs privados

Paradoxos

No momento da inscrição dum recém-nascido no Serviço Nacional de Saúde questiono a mamã se o bebé vai ser seguido no público ou no privado. A mamã olha para o papá e, orgulhosa, decide-se pelo privado.

A sua opção reflecte o pensamento comum a tantos cidadãos: o da qualidade associada ao custo em detrimento do mesmo serviço oferecido, gratuitamente, pelo SNS.

É verdade que muitas pessoas acreditam no "quanto mais caro melhor" ! O que, por si só, é falso!

Mas acaba por ser, também, o motivo válido para que os médicos optem pelos serviços privados onde vão receber bem mais do que nos serviços públicos.

Quando a mamã pegar num recibo de €60, €70 ou €80 e solicitar a comparticipação do SNS sobre a despesa é certo que vai reclamar do montante de €3,91 do reembolso (código AB001)...



28/12/09

Atendimento ao público

Em determinado balcão hoje batemos o record no número de atendimentos.

Claro que há sempre aqueles que tentam passar à frente dos outros utentes na sala. A exemplo do casal que avisei para tirar o ticket e aguardar até chamar o seu número.

Reclamaram de estar num serviço público e ser necessário... esperar!

Quando chegou a sua vez o atendimento prolongou-se por se tratar duma situação complicada, mas deu-me gozo as interrupções a que se sujeitaram.

Satisfeitos com as soluções que lhes propus para algumas irregularidade permitiram, sorridentes, que mais sete utentes fossem esclarecidos enquanto os atendia...

Vacinação

Olhe... por favor! eu venho para levar a vacina do "tecto."

27/12/09

Método de trabalho em vigor

Também funciona assim no meu local de trabalho...


o chá das 5






24/12/09

Operações

Diz o Joãozinho para a professora:
-O meu pai já fez operações ao coração, aos rins, à garganta, às pernas e aos braços, só este ano!
-Então deve ser muito doente!-exclamou a professora.
-Não, senhora professora-corrigiu o Joãozinho- é cirugião!

O novo taxista

Uma senhora acabada de chegar a Lisboa apanhou um taxi, em direcção ao hotel onde ficaria hospedada.
O taxista, por incrível que pareça, não disse nada nada mesmo nada durante o percurso, até que a senhora quis fazer-lhe uma pergunta e tocou-lhe no ombro.
Ele gritou, perdeu o controlo do carro e, por pouco, não provocou um terrível acidente.
Com o carro já parado, a senhora disse para o taxista que estava completamente apavorado:
-Desculpe mas francamente, eu não sabia que o senhor se ia assustar tanto com um simples toque no ombro!
- Ó minha senhora não me leve a mal... e que este é o meu primeiro dia como taxista.
- E o que é que o senhor fazia antes disto? - perguntou ela.
- Eu fui motorista de carro funerário durante 25 anos.

calão mindrico (tradução)

Amigos!

Um Feliz Natal, em família, com muita saúde, e muitas prendas!!!
Um ano de 2010 com trabalho/riquezas, de risos e coisas muito boas!
São os votos do amigo de Minde


post original aqui!

Para os(as) amigos(as)


jantar de Natal

Eu sobrevivi!...

Àquele jantar onde todos se fingem grandes amiguinhos... ainda que passem o ano a lixar-nos!
E este ano a surpresa sugiu com o descuido da "Fátima Felgueiras" quando no momento duma foto de grupo questionou, à beira dum ataque cardíaco, duas das simpáticas colegas de trabalho:

"- vocês dão -se bem com... ???? "

Feliz Natal 2009


23/12/09

mensagem do Pai Natal



Carranchanos!

Um Terraizínho Judaíco cópio, com a vínha, maqueda pra diante e um podê de dátmas!!!

Um Planeta ancho de 2010 embutído de engenho, arreganhos da pínhoada e cousas copíssímas!

São os fredericos do carranchano do Charal do Ninhou

Tradução: aqui!

19/12/09

Reforma por invalidez da Segurança Social


O valor final de uma pensão resulta de um cálculo tão complexo e com tantas variáveis que poucos cidadãos se atrevem a discutir com a segurança social. Claro que, quando uma pessoa desconta durante 20 anos, embora pelo mínimo, espera pouco numa pensão de invalidez... mas não tão pouco como 3 euros.

Trevos


16/12/09

Grau de parentesco

A linha de parentesco pode ser recta ou colateral.
No Direito da Família, no cômputo dos graus, a contagem é feita da mesma maneira em ambas as linhas, ou seja, por cada “geração” percorrida conta-se 1 grau. Assim, para uma dada pessoa que tenha falecido, a contagem é feita do seguinte modo:
  • Pais - 1º grau (1 grau ascendente);
  • Filhos - 1º grau (1 grau descendente);
  • Avós - 2º grau (2 graus ascendentes)
  • Netos - 2º grau (2 graus descendentes);
  • Irmãos - 2º grau ( 1 grau ascendente desse filho até ao pai e outro grau descendente do pai até ao outro filho, no total de 2 graus);
  • Tios - 3º grau ( 2 graus ascendentes na linha recta até ao avô, que é o progenitor comum da linha recta com a linha colateral, mais 1 grau descendente, na linha colateral, desde o avô até ao tio, filho do avô, no total de 3 graus);
  • Primos (direitos ou em 2º grau de consanguinidade) - 4º grau ( 2 graus ascendentes na linha recta até ao avô e mais 2 graus descendentes na linha colateral, desde o avô até ao primo, neto do avô, no total de 4 graus).

Ou seja, partindo dessa pessoa falecida e percorrendo a linha recta, sempre que se encontra um ascendente ou descendente, conta-se 1 grau. Ao passarmos para linha colateral, continua-se a contagem.
Por isso, um irmão de uma pessoa falecida apresenta um parentesco em 2º grau com a mesma. Para explicar melhor esta situação, imagine-se uma árvore com dois ramos simétricos. Cada ramo constitui 1 filho e o tronco é o pai ou o progenitor comum. Imagine-se, agora, que um dos filhos falece.
A contagem será feita, então, da seguinte maneira. Desse filho (ramo) até ao pai (tronco) vai um grau e do tronco até ao outro ramo (outro filho) conta-se outro grau, no total de 2 graus.
Assim, no direito da Família, os irmãos apresentam um parentesco em 2º grau de consanguinidade.

 

Faltas por falecimento de familiares - Lei 59/2008


Faltas por motivo de falecimento de parentes ou afins
1 — Nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 185.º, o trabalhador pode faltar justificadamente:
     a) Cinco dias consecutivos por falecimento de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parente ou afim no 1.º grau na linha recta;
     b) Dois dias consecutivos por falecimento de outro parente ou afim na linha recta ou em 2.º grau da linha colateral.
2 — Aplica -se o disposto na alínea a) do número anterior ao falecimento de pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o trabalhador nos termos previstos em legislação especial.



Nota: esquecer então o Decreto-Lei nº100/99, de 31 de Março que definia que o trabalhador tinha direito
     b)- até dois dias consecutivos por falecimento de parente ou afim em qualquer outro grau da linha recta e no 2º e 3º graus da linha colateral.

Portugueses do continente não têm comparticipação de medicamentos na ilha

A ilha da Madeira é uma pérola no Atlântico mas se for do continente e tiver de aviar uma receita, cuidado, porque a pérola pode transformar-se numa pedra no sapato.

A bebedeira do Alentejano

Um Alentejano esteve a beber até o bar fechar. Como era o último cliente, o funcionário informou-o que iam fechar e que ele tinha que sair. O Alentejano levantou-se e caiu no chão...
Tentou novamente levantar-se e caiu novamente.
Optou por se arrastar até à porta do bar.
Tentou levantar-se novamente e voltou a cair.
Já na rua tentou levantar-se e voltou a acontecer o mesmo: Caiu !
Foi assim para casa, tentando levantar-se e caindo sempre.
Já em casa e pela manhã a esposa comentou:
- Ganda bubadêra onte à nôti !
- Ó porra e como é que sabes que ê onte cheguê bêbaduuu ?
- Talafonaram do bari. Dêxaste lá a cadêra de rodas ...

Baixas fraudulentas


Nós por Cá bem sabemos que os dinheiros públicos nem sempre são bem aplicados mas até os cidadãos têm culpa no cartório, como é o caso quando falamos das baixas fraudulentas.

desperdício do dinheiro público no reembolso e comparticipação das deslocações

A nível do reembolso será que aplicam a norma que regula as deslocações em que o utente (sob determinadas condições) tem acesso à comparticipação apenas se realizada à entidade mais próxima da sua área de residencia?

desperdício do dinheiro público


15/12/09

Tipos de faltas - Lei 59/2008, de 11 Setembro

Tipos de faltas

1 — As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
2 — São consideradas faltas justificadas:
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casamento;
b) As motivadas por falecimento do cônjuge, parentes ou afins, nos termos do artigo 187.º;
c) As motivadas pela prestação de provas em estabelecimento de ensino, nos termos da legislação especial;
d) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nomeadamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais;
e) As motivadas pela necessidade de prestação de assistência inadiável e imprescindível a membros do seu agregado familiar, nos termos previstos neste Regime e no anexo II, «Regulamento»;
f) As motivadas pela necessidade de tratamento ambulatório, realização de consultas médicas e exames complementares de diagnóstico que não possam efectuar -se fora do período normal de trabalho e só pelo tempo estritamente necessário;
g) As motivadas por isolamento profiláctico;
h) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável pela educação de menor, uma vez por trimestre, para deslocação à escola tendo em vista inteirar -se da situação educativa do filho menor;
i) As dadas para doação de sangue e socorrismo;
j) As motivadas pela necessidade de submissão a métodos de selecção em procedimento concursal;
l) As dadas por conta do período de férias;
m) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas de representação colectiva, nos termos do artigo 293.º;
n) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos, durante o período legal da respectiva campanha eleitoral;
o) As que por lei forem como tal qualificadas, designadamente as previstas nos Decretos -Leis n.os 220/84, de 4 de Julho, 272/88, de 3 de Agosto, 282/89, de 23 de Agosto, e 190/99, de 5 de Junho.
3 — O disposto na alínea f) do número anterior é extensivo à assistência ao cônjuge ou equiparado, ascendentes, descendentes, adoptandos, adoptados e enteados, menores ou deficientes, em regime de tratamento ambulatório, quando comprovadamente o trabalhador seja a pessoa mais adequada para o fazer.
4 — São consideradas injustificadas as faltas não previstas nos nº 2 e 3.

efeitos


14/12/09

notas falsas nos Bancos?

Mas esta nota é falsa! Cliente garante que recebeu 50 euros falsificados no balcão da CGD


Receber uma nota falsa ao balcão de um banco é grave, mas também pode acontecer.

Programa de Saúde Oral



Tribunal de Contas critica financiamento do Programa de Saúde Oral

O Tribunal de Contas revelou esta tarde o relatório de uma auditoria feita ao Programa Nacional de Saúde Oral, o qual concluiu que o seu modelo de financiamento não tem sido estruturado de forma integrada e transparente, tornando difícil o apuramento e avaliação externa dos montantes utilizados anualmente. O relatório é referente ao período 2005/2008 e primeiro semestre deste ano. A ministra da Saúde recusa alongar-se em comentários, dizendo que ainda não conhece estas conclusões. Ainda assim, Ana Jorge lembra que este programa permitiu a muitos portugueses acederem aos serviços de saúde oral.


Fraude no sector farmacêutico

A Polícia Judiciária, por intermédio do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, revelou hoje ter posto fim a uma fraude que, entre 2003 e 2007, lesou o Estado em mais de 700 mil euros.

O director técnico de uma farmácia no Sul do país - que as autoridades mantêm sob anonimato - é suspeito de ter criado "uma autêntica fábrica de falsificação e contrafacção de receituário médico" para obter "avultadas comparticipações indevidas do SNS por intermédio da ADSE e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS/LVT)", lê-se no comunicado.

Director técnico de farmácia no Sul do país foi detido por suspeita de ter falsificado receituário para obter comparticipações do Estado. A fraude lesou o Serviço Nacional de Saúde em mais de 700 mil euros.

Os investigadores apuraram que a "fábrica" produzia receitas médicas falsas em série. Os esquemas usados incluíam: "prescrição fraudulenta de medicamentos comparticipados a 100%, falsificação de assinaturas de médicos e utentes", "viciação" de receituário original, "alteração do nome dos medicamentos prescritos, lançamento de medicamentos na factura/recibo à revelia do que fora prescrito", entre muitos outros métodos.

A investigação da Judiciária foi iniciada na sequência de auditorias realizadas pela própria ADSE e ARS/LVT - responsáveis pela verificação da facturação e respectivo pagamento - e implicou mais de 250 inquirições de testemunhas, buscas domiciliárias, perícias informáticas e até a apreensão de veículos e armas.


Outro dia de SAG

Ainda bem que ganho mais a trabalhar... menos!
uma imagem que fala: um dia inteiro sem utentes.

Portugal visto de Espanha

AS VERDADES OCULTAS EM PORTUGAL

LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el 'club de los ricos' del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del 'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del
bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCDE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas', afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos. Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los
servicios. Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos. El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialistaJoão Cravinho desmintió esta teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado', dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia', explicó Cravinho. Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos', lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo. Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados. El último es el de la crisis del sector automotriz. Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares. Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla. Pero la zona norte donde se concentra el sector textil,tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'. Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay excepciones. Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al desarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa. Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el
economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello. 'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello. La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionales liberales. Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararons), los arquitectos de ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólares 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares). Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros. Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban
más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con sarcasmo. Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.

11/12/09

Seguro de vida caducado

Seguro de vida inseguro: julgava que estava em ordem mas a morte do marido revelou que afinal estava caducado

Pequena corrupção

Pequena grande corrupção: autarca americana condenada por desviar... 420 euros

Dos Estados Unidos chega a notícia de um pequeno passo contra um grande problema. O que, por cá, seria considerada uma pequena falcatrua, por lá, enfrentou a mão pesada da justiça.

Já é Natal?


um bom motivo para sair à rua


 ainda que para trabalhar a um sábado às 8:00h.

Sociedades secretas

As sociedades secretas nasceram praticamente junto com a civilização. Há sete milênios, o misticismo e a tendência humana pela intriga fomentaram nas sociedades da Babilônia, do antigo Egito, da Pérsia e da Síria os primeiros grupos de homens interessados em conhecer os mistérios esotéricos e utilizá-los com propósitos políticos. Esse esoterismo podia significar a busca da luz ou da escuridão, do céu ou do inferno, da bondade ou da maldade, da descoberta de conhecimentos para se alcançar as verdades divinas ou para manipular forças espirituais no plano físico. Nessa dubiedade de propósitos reside uma das principais razões das sociedades secretas.
....A partir das histórias das diferentes sociedades secretas que já surgiram ao longo dos milênios, podemos definir basicamente que uma sociedade secreta é composta por “iniciados”, isto é, por aqueles que tiveram acesso a determinados “mistérios”. Esses “homens sábios” acreditam que os segredos revelados a eles, ou por eles descobertos, não devem ser compartilhados com um mundo composto de pessoas vulgares e profanas, incapazes de compreender esses “mistérios”.
mais em: "HowStuffWorks - Como funcionam as sociedades secretas".

Publicado em 04 de dezembro de 2009, Sílvio Anaz.

08/12/09

A LENDA DO FIAT 127

Certo dia, estava eu na estrada com o meu FIAT 127, e como era de esperar, a lata velha avariou. Então, encostei a relíquia na berma e fiquei à espera que passasse alguém.
Apareceu um Porsche Boxter bi-turbo, a 170km/h.
Nisso, o tipo do Porsche faz marcha-atrás e volta até ao FIAT.
Ele oferece-se para rebocar a porcaria do FIAT e eu aceitei a ajuda, mas pedi para não acelerar muito senão a lata velha desmontava-se (óbvio). E combinei que piscaria o farol sempre que o Porsche estivesse a acelerar demais. Então, o Porsche começou a rebocar o carro e sempre que passava dos 60km/h, eu fazia sinal com o farol (no singular) porque, para variar, um deles tinha um curto-circuito e não funcionava.
E o tipo do Porsche ia puxando a 'batedeira' a 60 km/h no máximo, morrendo de tédio...
Então aparece um Mitsubishi 3000 GT, que "pica" o Porsche e este não não vai de modas e arranca! 120, 130, 150, 190, 210, 240 Km/h ...
Eu já estava desesperado, a piscar o farol que nem um louco, e os dois alinhados...
Os tipos passam por uma patrulha da polícia, mas nem vêem o radar, que regista uns impressionantes 240 km/h ! Daí, o polícia avisa pelo rádio a próxima patrulha:

'Atenção, um Porsche vermelho e um Mitsubishi preto a disputar uma corrida a mais de 240 km/h na estrada, e ...juro pela minha santa mãezinha... um FIAT 127 colado à traseira deles a dar sinal de luz para ultrapassar!

medicamentos unidose

Venda de medicamentos unidose nas mãos da falta de interesse das farmácias

06/12/09

Métodos de trabalho em Portugal



MUDANÇA DE POSIÇÃO REMUNERATÓRIA

mudança de posição remuneratória

04/12/09

rotundas e mais rotundas...

Quantas rotundas existem em Portugal? Centenas, milhares? Ninguém sabe bem ao certo! Mas esta é seguramente uma matéria em que várias cidades trabalham afincadamente.


Quando a verdadeira questão suge no final da resposta!

" Numa aula de Ciências, um aluno perguntou-me, de forma descontextualizada, o que era um íman. Como o conteúdo da aula era a morfologia do sistema urinário, entendi que ele me estava a perguntar o que era "um hímen". Como podem calcular, a explicação que eu lhe ofereci não ia de encontro às dúvidas do rapaz. No entanto ele esperou, pacientemente, que eu acabasse a minha explicação e no fim, fez a seguinte observação: pensei que os ímans eram aquelas pecinhas que se fixam nos frigoríficos...!"


02/12/09

Pensões - factor de sustentabilidade


No próximo ano, quem passar a receber pensão de reforma vai sofrer uma penalização de 1,65 por cento. Este corte deve-se ao chamado "factor de sustentabilidade", uma medida introduzida pelo Governo em 2008.

Águia ou Galinha?

"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas, embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato - disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha.
Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não - retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não - respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento..."

Leonardo Boff