Recuemos vinte anos para conhecer Maria (nome fictício) mãe de duas crianças de 3 e 1,5 anos.
Como as consultas hospitalares para Otorrino demoram vários meses e preocupada com as consequências de sucessivas otites nos seus filhos doentes, marca consultas num especialista privado. Na consulta o médico informa-a que a situação de saúde das crianças é de tal modo grave que não podem esperar pela idade mínima de três anos e meio para a cirurgia que necessitam com a máxima urgência.
A receber o ordenado mínimo a progenitora não consegue pagar as cirurgias no valor de 4.500€ e o seu desespero levou com que o seu médico conseguisse as consultas hospitalares com urgência. Aqui o especialista em otorrino do Serviço Nacional de Saúde tomou conhecimento da situação e depois de observar as crianças provou-lhe, pelos exames efectuados, que não deviam ser operadas porque simplesmente... não precisavam dessa cirurgia!
Chocante o sofrimento causado desnecessáriamente a esta e tantas outras famílias?
Vinte anos depois, este continua a ser o drama diário de inúmeras familias. Com a diferença de que, hoje, existe o SIGIC...
Continuarão os médicos privados a induzir os cidadão a operações de custos elevadíssimos quando no SNS são gratuitas para o utente?
A resposta é sim.
Continuarão os médicos privados a induzir os cidadão a operações de custos elevadíssimos quando no SNS são gratuitas para o utente?
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