Os administradores do BCP, entre os quais os cinco ex-gestores constituídos arguidos pelo Ministério Público, receberam em prémios, entre 1999 e 2006, um total de 291,9 milhões de euros, noticia o «Correio da Manhã».
Segundo a mesma fonte, deste valor, 24,3 milhões de euros «foram indevidamente processados nos anos de 2001 a 2004», diz a Acusação.
Pela gravidade dos crimes, propõe-se a aplicação de cauções de 7,5 milhões de euros. A Jardim Gonçalves cabe uma caução de três milhões de euros.
O despacho de acusação do Ministério Público, a que o «Correio da Manhã» teve acesso, identifica o valor anual do prémio atribuído, a título de participação, à administração entre 1999 e 2006: neste período, a remuneração variável oscilou entre o mínimo de 21,4 milhões de euros, em 2006, e o máximo de 57,1 milhões de euros, em 2001.
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