Quantas das vezes as pessoas que imaginávamos mais cultas são as que mais nos surpreendem... pela negativa!
Tal como hoje, com um casal de professores. O marido quis aceder ao Regulamento Interno para justificar o atendimento da esposa (não urgente) como prioritário, numa sala repleta de pessoas realmente doentes aguardando a sua vez.
Reclamou de mim (claro) por não existir Regulamento nos Serviços. A consulta funciona sem atendimento prioritário mas, muito mais grave, sem atendimento urgente desde que deixou de funcionar como SAP. E não sendo SAP, o ministério não faculta os meios necessários. Mas o professor nem se apercebeu do real problema, já que na reclamação apenas insiste no "atendimento ao cliente" e no "bem servir o cliente" sem identificar a diferença entre serviço público e privado,
não sabe que as empresas, ao venderem um produto ou um serviço, visam o lucro com a respectiva satisfação do cliente enquanto os Serviços Públicos (ainda) não visam o lucro mas sim a satisfação das necessidades do utente ao prestar-lhe um serviço!
Fez-me lembrar uma reclamação (muito) original no Livro Amarelo:
"Eu, *Joaquim Manuel Fernandes, casado com a Senhora Advogada...."
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