A Associação para a Defesa dos Consumidores lançou uma petição online para pressionar o Governo a reduzir os extras na factura de electricidade: por cada 100 euros pagos, 42 euros vão para os “Custos de Interesse Geral”.
A factura é composta por três parcelas: 31% corresponde aos custos de produção, 27% ao uso das redes de distribuição, e 42% a "Custos de Interesse Geral".
A última - a maior - corresponde a custos do fomento das energias renováveis, a rendas pagas aos municípios e à amortização do défice tarifário.
A Deco quer exigir junto do Governo um corte nesses "custos", na ordem dos 10%, alegando que em 2011 a factura da electricidade irá pesar ainda mais no orçamento dos consumidores. Este ano, têm um peso na factura de 1,9 mil milhões de euros, mas para 2011, o valor estimado ronda os 2,5 mil milhões de euros.
Para a associação, "estes custos deveriam ser repensados, uma vez que resultam de opção legislativas e governativas", além de não protegem os interesses dos consumidores e podem pôr em causa a sustentabilidade do sector.
"Se não for repensada esta política, a DECO estima que, para o ano que vem, o aumento que está proposto de 3,8% será agravado para um aumento superior a 10%. Isto é manifestamente insustentável uma vez que se trata de um serviço público essencial", disse a porta-voz.
Claro que este governo não abre mão desses custos.
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