12/07/09

Desordem no tribunal

Estas são piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'. São coisas que as pessoas realmente disseram, e que foram transcritas textualmente pelos taquígrafos, que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente.

Advogado : Qual é a data do seu aniversário? Testemunha: 15 de Julho. Advogado: Que ano? Testemunha: Todos os anos.

Advogado: Essa doença, a miastenia gravis, afecta a sua memória? Testemunha: Sim. Advogado: E de que modo ela afecta a sua memória? Testemunha: Eu esqueço-me das coisas.Advogado: Esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?

Advogado: Que idade tem o seu filho? Testemunha: 38 ou 35, não me lembro. Advogado: Há quanto tempo ele mora com você? Testemunha: Há 45 anos.

Advogado: Qual foi a primeira coisa que o seu marido disse quando acordou aquela manhã? Testemunha: Ele disse, 'Onde estou, Berta?' Advogado: E por que é que se aborreceu? Testemunha: O meu nome é Célia.

Advogado: Diga-me, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?

Advogado: O seu filho mais novo, o de 20 anos... Testemunha: Sim. Advogado: Que idade é que ele tem?

Advogado: Sobre esta foto sua...o senhor estava presente quando ela foi tirada?

Advogado: Então, a data de concepção do seu bebé foi 8 de Agosto? Testemunha: Sim, foi. Advogado: E o que é que estava a fazer nesse dia?

Advogado: Ela tinha 3 filhos, certo? Testemunha: Certo. Advogado: Quantos meninos? Testemunha: Nenhum. Advogado : E quantas eram meninas?

Advogado: Sr. Marcos, por que acabou o seu primeiro casamento? Testemunha: Por morte do cônjuge. Advogado: E por morte de que cônjuge ele acabou?

Advogado: Poderia descrever o suspeito? Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba. Advogado: E era um homem ou uma mulher?

Advogado: Doutor, quantas autópsias já realizou em pessoas mortas? Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...

Advogado: Aqui no tribunal, para cada pergunta que eu lhe fizer, a sua resposta deve ser oral, está bem? Que escola frequenta? Testemunha: Oral.

Advogado: Doutor, o senhor lembra-se da hora em que começou a examinar o corpo da vitima? Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30 h. Advogado: E o sr. Décio já estava morto a essa hora? Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, questionando-se porque razão eu estava a fazer-lhe aquela autópsia.

Advogado : O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?

Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor verificou o pulso da vítima? Testemunha: Não.
Advogado : O senhor verificou a pressão arterial? Testemunha: Não.
Advogado : O senhor verificou a respiração? Testemunha: Não.
Advogado : Então, é possível que a vítima estivesse viva quando aautópsia começou? Testemunha: Não.
Advogado : Como é que o senhor pode ter a certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim? Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e tirando o curso de Direito em algum lugar!!!

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