As parcerias público-privadas (PPP), em que os grupos empresariais gerem os hospitais públicos, são uma das ameaças que põem em risco o acesso aos cuidados de saúde e o Serviço Nacional de Saúde.
O fecho de maternidades e de Urgências nos hospitais e centros de saúde, a introdução das taxas moderadoras para internamentos e cirurgias, a falta de médico de família para milhares de portugueses, listas de espera prolongadas para cirurgias e primeiras consultas, a entrada dos privados na gestão dos hospitais e a derrapagem da despesa na área do medicamento – são vastas as críticas às reformas na Saúde nos últimos quatro anos. Mas, apesar das críticas de profissionais e utentes, e de os números comprovarem que os hospitais públicos com gestão empresarial aumentaram o prejuízo, o Governo continua a garantir que os serviços públicos "são melhores do que os privados", como disse ontem a ministra Ana Jorge.
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