28/12/10

Câmara termina o ano sem dívidas

Câmara de Santa Marta de Penaguião anunciou esta terça-feira que vai terminar o ano sem uma «única» factura a pagar quer a fornecedores, empreiteiros, subsídios a colectividades ou transferências para as juntas, tornando-se num «caso raro» no país.

O presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, o socialista Francisco Ribeiro, disse à Agência Lusa que, nos 25 anos que está na autarquia duriense, esta é a primeira vez que o município termina o ano «sem dever um cêntimo».

E o segredo está, segundo o autarca, no «rigor», numa «dedicação plena ao trabalho», na «rentabilização ao máximo dos tostões» e na inexistência de «gastos supérfluos».

«Acompanho a par e passo as contas. Diariamente sei o que a câmara deve e estão reunidas as condições para que, mesmo que entre um ou outro auto ou uma ou outra factura nos últimos dias, terminar o ano sem dever nada a ninguém», referiu.

Por isso, disse acreditar que Santa Marta de Penaguião é um «caso único» na região e «raro» no país.

Em 2010, o município gastou dispôs de um orçamento de 12,9 milhões para despesas correntes, de capital e obras.

Os maiores gastos foram, segundo Francisco Ribeiro, com as várias obras em curso no concelho, entre estradas, mercado municipal ou quartel dos bombeiros, comparticipadas por fundos comunitários.

No entanto, frisou que actualmente a autarquia tem gastos «muito fortes» com a água, recolha e tratamento de resíduos sólidos, transportes escolares e refeições com crianças.

Acrescentou ainda que as despesas com pessoal estão «controladas e referiu que os actuais 120 funcionários são os suficientes para a actividade do município.

Francisco Ribeiro referiu ainda que no decorrer deste ano o município recorreu ao crédito, já que dispunha de alguma capacidade de endividamento, acrescentando que alguma desta verba ainda não foi utilizada.

Em 2011, o autarca quer lançar a obra uma obra emblemática para o concelho e a última do actual quadro comunitários, designadamente a construção de uma estrada de ligação à Régua, pela zona do Rodo.

Apesar de considerar que o próximo ano será «muito complicado» devido à contenção financeira, Francisco Ribeiro garantiu que há sectores que vão continuar a ter uma atenção especial por parte da autarquia, nomeadamente a como a acção social e o apoio às crianças e idosos

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