30/10/09

Serviço Nacional de Saúde

Após o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente passam dias numa sala (e quantas das vezes na rua) sem saberem se têm acesso à consulta com apenas um médico para assistir os muitos milhares de utentes sem médico de familia e, os que o tendo, não tiveram consulta. Os que conseguem saiem tanto mais felizes quanto dificil foi conseguirem-na e os restantes consolam-se a reclamar dos funcionários, sem questionar as políticas que permitiram o estado actual...

O que falta para que o cidadão comum se aperceba de que quem mais saiu a perder foi ele próprio, seja pela ausencia de respostas às suas necessidades seja pela privatização de serviços públicos atribuidos a empresas que procuram o lucro fácil?

Depois da grande campanha contra funcionários públicos temos os serviços num estado caótico e à beira do colapso, reflexo da escassez de recuros humanos com que se debatem as Instituições. Os funcionários no activo, exaustos, acumulam os serviços que lhes estavam destinados com os dos funcionários que conseguiram sair ainda que a perder dinheiro.

E, sem qualquer respeito pelos seus direitos onde está a legalidade para os obrigar a trabalhar oito horas seguidas aos domingos sem uma pausa (sequer) para comer?


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