O sindicalista lá do sítio
Notamos que uma democracia está doente quando a repressão sobre os trabalhadores é tal que eles próprios se viram, instintivamente, uns contra outros e torna-se claro que a palavra "crise" tem um papel fundamental... se utilizada para os convencer do risco que cada um deles corre. Podemos deduzir que o risco é o da "ameaça" de desemprego e é suposto que nem precise ser verbalizado para que cada um desses trabalhadores desenvolva todos os seus mecanismos de defesa contra tal inimigo. Desconhecido e não verbalizado, torna-se então mais fácil focalizar todas as energias na destruição do inimigo mais próximo de si: o seu parceiro de trabalho!
Vem isto a propósito dum trabalhador sindicalista que foi colocado numa sala sozinho, sem acesso ao telefone, superiores, ou aos utentes da instituição para a qual trabalha. E tal situação levanta uma questão aos seus promotores: - Qual o sentido em prejudicar a Instituição com a finalidade de atingir um só funcionário? Dependendo da cabeça de cada um, esta resposta não surpreende:
- Ninguém se preocupa com o serviço quando em causa está o próprio posto de trabalho!
- Ninguém se preocupa com o serviço quando em causa está o próprio posto de trabalho!
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