Para descobrir um dos grupos dos cidadãos prejudicados pelas negociações no preço dos Medicamentos vamos acompanhar os preços do Daflon 500 pelo qual em Setembro/10 um utente do Regime Especial (RT) pagava 12,45 euros num PVP de 17,79 euros com a comparticipação do Estado em 5,34 euros. Os valores mantiveram-se em Outubro e Novembro mas em Dezembro já pagou 11,70 euros no PVP de 16,72 euros com a comparticipação do Estado em 5,02 euros.
A 5 de Janeiro o custo mantinha-se em 11,70 euros mas no mesmo mês (dia 28) este doente já o pagou na totalidade de 17,79 euros sem qualquer comparticipação do Estado. E, enquanto em 24 de Março, o adquiria com o PVP de 17,28 euros a pagar na totalidade, numa outra farmácia um outro doente em 1 de Março ainda o adquiria a 16,72 euros embora ambos tenham perdido o direito à comparticipação adicional de 50%, pelos BAS, desde que o medicamento deixou de ser comparticipado pelo Estado.
Curioso (ou não) é o caso de um terceiro doente, que também em Março, num só recibo paga 16,72 por uma embalagem e 17,28 por outra, ambas sem o preço fixado nas caixas do medicamento mas qualquer uma delas sem a comparticipação adicional em 50% o que prova que os portugueses mais carenciados são dos mais prejudicados com as negociações da futura ex-Ministra da Saúde!
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E com tantas alterações além de, nas embalagens, já não constar o preço dos medicamentos no site do Infarmed só temos acesso aos valores no momento da consulta e... nem sempre!
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