Manuel Alegre, candidato à Presidência da República, criticou duramente algumas medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), manifestando-se contra o plano de privatizações que o Governo se propõe concretizar ate 2013.
Num jantar de apoiantes à sua recandidatura, esta noite, em Bragança, o candidato à Presidência da República afirmou que não vê no PEC «um suficiente esforço de partilha».
A contenção que é pedida aos portugueses é um esforço «desigualmente distribuído» e que «há consolidação a mais e crescimento a menos», cita a imprensa deste sábado.
O histórico socialista considerou «moralmente» inaceitável impor o «congelamento de salários na função pública», enquanto gestores de empresas com capitais públicos recebem «milhões de euros de prémios e benefícios».
Perante cerca de duas centenas de pessoas que o aplaudiram de pé, o socialista manifestou-se também contra a privatização de algumas das empresas, destacando os CTT, a REN e a TAP.
Essas privatizações, sublinhou, comprometem a «função estratégica» do Estado e são um risco para a coesão social do país.
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