Num dia de Novembro de 2009, Cristina atendeu o telefonema de urn homem educado, com mais de 70 anos, que precisava de desabafar. Começou a falar com ele, com uma voz serena e revelando total atenção. "Faz parte das minhas funções deixar as pessoas falarem". 0 homem comerçou por Ihe contar a sua vida: era viuvo, tinha duas filhas e urna vida muito boa "em termos materiais". A conversa, normal, de repente mudou de tom: "Começou a dizer que a minha voz era muito doce, que o fazia ficar muito calmo e que ele estava muito carente", conta a operadora. "Depois disse-me: 'Preciso muito de ter sexo. E não quero andar a picar uma e outra pessoa, quero uma pessoa fixa.'" A operadora ficou atrapalhada e desconversou.
Houve um segundo telefonema em que a conversa foi ainda mais longe: 0 senhor disse que queria ir à Cruz Vermelha de propósito para a conhecer. Nunca aconteceu, mas Cristina garante: "Se ele aparece, fujo!"
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