10/02/10

cortes nos salários dos políticos

O líder do CDS/PP, Paulo Portas, questionou o primeiro-ministro sobre a disponibilidade de haver cortes nos salários dos políticos. José Sócrates respondeu considerando a proposta de “populista” e que “não resolve o problema” do défice.

“Está disposto a tocar no seu próprio salário, dos ministros, do Presidente da República, dos deputados?”, questionou Paulo Portas, exortando o Governo a tomar uma medida que ajudaria a reduzir os encargos do Estado, e logo teria impacto no défice. “Podemos abdicar todos do décimo terceiro mês”. Portas admitiu que “não é isso que resolve o défice, são cinco ou seis milhões, mas dar-lhe-ia autoridade para pedir contenção aos outros”, adiantou.

Em resposta, Sócrates rejeitou esta medida considerando que o seu impacto é diminuto e que se trataria apenas de uma medida “populista”.

“Não estou de acordo com medidas que apenas tenham efeitos morais, restringir os ordenados os políticos ou acabar com o décimo terceiro mês não resolve o problema”, disse.

“O que acho razoável é que os políticos tenham os mesmos aumentos que os funcionário públicos”, classificando a proposta do CDS como “excessiva, demagógica e populista”.

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