"Sem reforma perdia 40% da pensão"
Miguel Cabral, ortopedista do Hospital de Vila Franca de Xira, foi um dos médicos que pediu a reforma antecipada após o anúncio das alterações orçamentais. Apesar de ter "os 62 anos necessários para a reforma, faltam cerca de dois anos de carreira, o que significa que vou ser penalizado", conta ao DN.
A intenção era esperar mais algum tempo, mas o cenário deixou de ser favorável: "querem calcular a reforma com base no ordenado de 2005, mas eu passei a ter regime de exclusividade em 2006. Isso significa que perderia 40% da pensão. O cálculo passava a incidir sobre 2500 euros e não sobre os 4500 que estou agora a auferir", diz ao DN.
Com receio, centenas de médicos pensaram como Miguel Cabral. "Se as circunstâncias mudarem podemos ir lá tirar os papéis, mas se se mantiverem já não podemos fazer nada", conclui.
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