( in tsf )
A FESAP e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado decidiram juntar-se à Frente Comum na greve geral da Função Pública marcada para o próximo dia 4 de Março.
Os sindicatos da Função Pública decidiram, esta quinta-feira, juntarem-se numa greve geral contra o que consideram ser a atitude inaceitável do Governo de congelar os salários dos funcionários do Estado e de negar o direito à negociação.
A Frente Comum, afecta à CGTP, foi a primeira a marcar a greve para o próximo dia 4 de Março, mas agora outras duas estruturas ligadas à UGT, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) decidiram participar neste protesto.
Bettencourt Picanço, do STE, diz que é preciso que o Governo perceba que está a percorrer o caminho errado.
«O Governo não tem qualquer disposição de dar qualquer passo em frente quer no congelamento dos salários, quer no ataque às pensões, quer na construção de alternativas a uma carreira que não passe por mais de 100 anos de actividade profissional para poder atingir o topo», sublinhou Bettencourt Picanço.
«Para o desenvolvimento do país é preciso que se aposte no crescimento da economia e não no apertar do cinto a todos os portugueses e no empobrecimento generalizado do país», acrescentou.
Nobre dos Santos, da FESAP, alertou o Governo para o facto da contestação dos funcionários públicos não ficar por aqui.
«A FESAP vai desencadear uma jornada de luta que coincide com o dia 4 de Março», avançou à TSF Nobre dos Santos, alertando que «se o Governo não ceder outras jornadas de luta virão».
O secretrário de Estado do Orçamento Emanuel dos Santos já fez saber que a greve é uma forma de pressão sobre o Executivo, reafirmando que não há margem para descongelar os salários.
Recorde-se que a última greve geral da Função Pública aconteceu em Novembro de 2007.
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