23/05/10

congelamento das admissões na Administração Pública

"Mais de 2500 enfermeiros contratados podem ser despedidos", afirmou o SEP num comunicado, onde manifestou igualmente receio pela "degradação das condições de trabalho dos enfermeiros", antevendo "graves consequências" no normal funcionamento dos serviços de saúde, com repercussões na qualidade e segurança dos cuidados prestados aos utentes.

"Num contexto em que já hoje se verificam graves carências de enfermeiros nos mais diversos serviços de saúde, a ser aplicada esta medida [congelamento das admissões na Administração Pública] (...) redundará na incapacidade dos enfermeiros de continuarem a assegurar o normal funcionamento dos serviços", pode ler-se também no documento.

Depois do ministro Teixeira dos Santos ter anunciado que a saúde não ficaria de fora das medidas de austeridade, várias vozes alertaram para o risco de ruptura de alguns serviços de saúde. "A determinação de que não vai haver entrada de funcionários na administração pública é uma medida global mas que não faz sentido ser aplicada à saúde, em particular aos médicos. Não é aceitável, nem pode acontecer", afirmou ao Diário Económico o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixe a sua questão ou a sua opinião!

Os comentários são moderados! E os que contenham spam publicitário, insultos ou linguagem menos própria serão removidos.