Cerca de 17 mil funcionários públicos vão reformar-se até Setembro segundo contas feitas pela agência Lusa com base nas listagens da Caixa Geral de Aposentações. O Ministério da Educação continua a ser aquele que mais funcionários perde para a reforma, seguido do Ministério da Saúde.
Até Setembro de 2009 vão reformar-se um total de 16.905 funcionários públicos, mais 377 pessoas do que há um ano atrás, segundo contas feitas pela Lusa com base nas listagens da Caixa Geral de Aposentações (CGA).
O valor significa uma subida de 2,3 por cento no número de funcionários públicos que passaram nos nove primeiros meses deste ano para a reforma, em relação a igual período do ano passado.
A Educação continua a ser o Ministério que mais funcionários públicos perde para a reforma, com um total de 5101 trabalhadores, menos 271 pessoas do que em igual período de 2008, o que representa uma quebra de 5 por cento.
Em segundo lugar surge o Ministério da Saúde, com 3089 aposentados nos nove primeiros meses do ano, mais 1.026 funcionários (49,7 por cento) do que há um ano atrás.
Segue-se o Ministério do Ambiente, que integra os trabalhadores das autarquias, onde até Setembro passam para a reforma um total de 2205 funcionários, menos 0,2 por cento do que em igual período do ano passado (uma redução de apenas 5 trabalhadores).
Destaque ainda para o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações que mais do que duplicou o número de funcionários públicos a pedirem a aposentação de Janeiro a Setembro, tendo "perdido" este ano 351 trabalhadores, contra os 166 verificados há um ano atrás.
Do lado das quebras, destaque para os serviços da Guarda Nacional Republicana (GNR), onde o número de funcionários que passam para a reforma no primeiro semestre abranda 48,2 por cento face a igual período de 2008, passando de 172 para 88 trabalhadores.
Na Justiça, a queda verificada situou-se nos 44 por cento, com o Ministério de Alberto Costa a perder nos nove primeiros meses do ano 450 funcionários, contra os 804 reformados de Janeiro a Setembro de 2008.
Para a reforma, aquela que é a principal porta de saída da Função Pública, têm passado em média, por dia, 62 funcionários da administração pública
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