19/06/10

Quem ataca o SNS é a senhora ministra

Cortes "cegos" ou gestão "mais eficiente" do Serviço Nacional de Saúde?

Como ontem se viu no debate de urgência que obrigou a ministra da Saúde a deslocar-se ao Parlamento, a resposta varia. Ana Jorge não gostou das acusações e respondeu que "É preciso não confundir que gerir de forma mais eficiente não é sinónimo de cortes cegos."

Para Bernardino Soares, os culpados estão à vista: o PCP "não ataca o SNS, mas a política do seu governo. Quem ataca o SNS é a senhora ministra". Também a deputada do CDS-PP, Teresa Caeiro, criticou a "inércia e a falta de coragem do ministério nos últimos anos". "O gabinete que está à frente da Saúde está a mutilar o nosso SNS", diz ao i, dando alguns exemplos de como o ministério poderia poupar: "Poupavam--se centenas de milhões de euros com a unidose, a não nomear tantos administradores e com uma melhor eficiência na gestão dos recursos humanos."

O número de administradores é uma crítica comum, que Adão Silva esclarece ao i: "Não se compreende que as 18 sub-regiões de saúde tenham sido transformadas em 73 agrupamentos. Isto só serviu para se criarem mais cargos para acolher gente afecta ao PS." Ler mais...

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